“Se a beleza é inerente e essencial à alma, então a beleza aparece sempre que a alma aparece. Essa revelação da essência da alma, o verdadeiro mostrar-se de Afrodite na psique, seu sorriso, é chamada de beleza na linguagem dos mortais. À medida em que exibem sua natureza inata, todas as coisas apresentam a natureza áurea de Afrodite; elas brilham e dessa forma são estéticas.
A beleza não é um atributo como uma película envolvendo uma virtude, meramente o aspecto estético da aparência. É a própria aparência. Se não houvesse beleza, junto com a bondade e a verdade e o uno, nunca poderíamos sentí-los, conhecê-los. A beleza é uma necessidade…; é o modo como os Deuses tocam nossos sentidos, alcançam o coração e nos atraem para a vida.”
“O pensamento do coração e a alma do mundo”, de James Hillman (pgs. 46,47).
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