Contemplo o desabrochar da flor e deixo florescer.
Quando contemplo a flor que se abre, mergulho e me integro a ela: vislumbro superfície, pétalas, profundidade. Vislumbro camadas que se revelam, desvelam. Vislumbro estreiteza e amplitude; o fora, o dentro e o centro.
O tônus quando se redistribui, se espalha e se reequilibra, é como uma flor que desabrocha.
Transito para o espaço interior de meu corpo, focalizo uma vértebra: observo e sinto. Respiro…. Entrego-me ao corpo a partir do ponto focado; entrego-me à observação e sensação da vértebra. E então tudo se modifica. Por dentro. De dentro para fora. Sinto algo abrir-se e expandir-se. Ancorada à terra, elevo-me e flutuo. E da horizontalidade da terra alcanço a verticalidade do manancial de vida que jorra de mim.
A partir dos centros – umbigo e meio do peito -, espalho-me para cima, para baixo, para a frente, para trás, para os lados, para o alto. Por alguns minutos vibro em ressonância com o universo.
Reconheço…: Eu Sou o que Sou.
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